quarta-feira, 30 de maio de 2012

Ser trapo nas mãos de Deus


Se queres ser um trapo nas mãos de Deus...

      A vocação religiosa é uma coisa evidentemente boa e que não precisa nem de iluminação nem de Conselho. A vida religiosa não é própria de quem já é perfeito, mas de quem deseja ser tal.
Se tu, portanto (...) desejas sinceramente eliminar as tuas imperfeições, negar a ti mesmo, amar a Deus e ao Papa sem medida e consagrar-te todo a servir à Igreja e ao Sumo Pontífice, se desejas defender a sua doutrina e a causa da liberdade, de até dar pela Igreja não só tudo o que tens, mas também desejas fazer de ti o seu último servo e escravo, na Inteligência e no coração, na vida e na morte, por amor de Jesus Cristo; se desejas consumir-te por ela com todo o amor de um filhinho para com sua mãe, então é sinal de que és chamado a pertencer a esta pequena e paupérrima Congregação, que é o trapo de Nossa Senhora e da Santa Igreja de Roma.
Portanto, deves ser um trapo e refletir bem que a nossa Congregação é a Congregação dos esfarrapados de Deus.
Sabes para que servem os trapos?
Com os trapos se tira o pó, limpam-se e esfregam-se os pavimentos, tiram-se as teias de aranha e limpam-se com eles os trabalhos mais vis e mais humildes.
Pois bem, se queres ser um trapo de Deus, um trapo sob os pés de Deus, sob os pés imaculados de Maria Santíssima, se queres ser um trapo sob os pés benditos da Santa Madre Igreja e nas mãos de teus superiores: este é o teu lugar. Nós somos e não queremos ser nada mais, afinal, que pobres trapos e, sem metáfora, pobres trapos no sacrifício total de nós mesmos quer exteriormente quer na vida interior, de sacrifício, de intelecto, de raciocínio e de todo o nosso ser. (Lvr. Nos passos de Dom Orione, pg.290).


Nenhum comentário:

Postar um comentário