quarta-feira, 21 de março de 2012

Momento Mariano



Nossa senhora da Soledade, 
por que choras? Vedes dor igual a minha dor?

   Caro povo de Deus reunido em comunidade celebrando a páscoa semanal de cristo, neste tempo forte da quaresma, onde nossos olhos se voltam para a cruz sinal de esperança e vida. Refletiremos neste dia, mas um título confiado a Maria mãe de cristo.  Vamos entender um pouco desta devoção que tão forte neste tempo de conversão.
Nos primeiros séculos do cristianismo, quando os cristãos saíram das catacumbas e puderam exercer livremente o culto, apareceram os primeiros crucifixos, como símbolos da redenção. Mais tarde, começaram a colocar, junto a cruz, a imagem da Virgem Dolorosa. Ela recebeu então a denominação de Senhora da Soledade, palavra derivada do latim, que significa solidão, tristeza e saudade.
A Mãe de Deus era representada levantando os olhos cheios de lágrimas para o céu ou para a cruz. Algumas vezes aparecia, nas suas mãos, o Santo Sudário de Jesus. Na celebração da Via-Sacra, representando as etapas da Caminhada de Cristo carregando a Cruz, num dos Passos há a cena do encontro de Jesus Cristo com sua mãe Maria, chorando com um lencinho na mão. 
Deste costume se originou a devoção à Nossa Senhora da Soledade, a mãe sofredora. É a mãe que vive e experimenta, na própria carne, a solidão, o abandono de todos, diante da condenação do Filho sendo levado à morte de cruz. Nossa Senhora da Soledade relembra, ainda, a imensa saudade que a Virgem Maria teve do seu Filho, nos três dias que o seu corpo esteve no sepulcro.
O culto a Nossa Senhora da Soledade propagou-se durante os séculos, sendo trazido para o Brasil na época da colônia, não sendo diferente dos outros lugares. 
Varias dioceses e paróquias e comunidades tem neste titulo a Maria uma especial veneração e respeito aquela que estava aos pés da cruz, sendo consagrada diretamente mãe e senhora da igreja. E fica para nós a pergunta quando passarmos diante da imagem da senhora da Soledade, porque choras?

Nv. Paulo di Tarso.
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CADA um recebe de acordo com o que dá.
Se você der ódios e indiferença, há de recebê-los de volta.
Mas se der atenção e carinho, há de ver-se cercado de afeto e amor.
Ninguém se aproxima do espinheiro, por causa dos espinhos, nem do lodo, porque suja.
Mas todos apreciam permanecer perto das flores, que espalham beleza e perfume.
Cada um recebe de acordo com o que dá.


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